quinta-feira, 2 de setembro de 2010

A politica é uma Piada!


Como já dito o governo que CENSURA os Humoristas de fazerem sátiras, paródias contar piada entre outra formas que os humoristas sabem muito bem fazer.
Segundo a lei Eleitoral nº 9.504 veda, desde 1997, “usar trucagem, montagem ou outro recurso de áudio ou vídeo que, de qualquer forma, degradem ou ridicularizem candidato, partido político ou coligação”. A norma afeta, assim, programas acostumados a usar esses efeitos. As emissoras que descumprirem a lei estão sujeitas ao pagamento de multa que pode chegar ao valor de R$ 100 mil.
Desta forma impediram os humoristas de contarem suas piadas mas nessa história que os verdadeiros comediantes são os candidatos veja só esse Artigo:
efe.com, Atualizado: 24/8/2010 9:39

Nem só de políticos profissionais são feitas as eleições

Alba Fernández Candial.
Rio de Janeiro, 24 ago (EFE).- As opções são muitas: humoristas, ex-prostitutas, modelos, personalidades "estrangeiras", atletas e pessoas dos mais diversos setores da sociedade estão no universo de 20.335 candidatos para as eleições do próximo dia 3 de outubro.
A atenção da imprensa e do eleitorado está na escolha do sucessor do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas a propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão trouxe para os lares brasileiros milhares de desconhecidos que sonham fazer da política seu meio de vida.
Além de presidente, cargo para o qual concorrem nove candidatos, serão escolhidos 27 governadores, 54 senadores (dois terços do total) e todos os titulares da Câmara dos Deputados e das assembléias legislativas, cargos que são alvo da cobiça de veteranos e novatos na política.
O humorista Tiririca, que ficou famoso com a música "Florentina", apresenta sua candidatura a deputado federal por São Paulo com um slogan que seria cômico se não fosse trágico: "Vote no Tiririca, pior do que está não fica".
Filiado ao Partido da República (PR), Tiririca não apresenta nenhuma proposta em seu programa eleitoral, mas em um de seus vídeos usa sua falta de experiência política para pedir o voto.
"O que faz um deputado federal? Na realidade eu não sei. Mas vote em mim que eu te conto", afirma.
Entre estrelas (nem todas de primeira grandeza) da televisão, há muitos outros candidatos, entre cantores, atores e até dançarinas, que decidiram testar a popularidade e chegar à política.
Suéllem Rocha, de 23 anos, é uma delas. Mais conhecida como Mulher Pera por sua fina cintura, quadris avantajados e espartilho apertado, que lembram vagamente a forma da fruta, ela tenta se eleger deputada federal pelo nanico Partido Trabalhista Nacional (PTN) em São Paulo.
Cantora, repórter e modelo, segundo seu site, a Mulher Pera apresentou uma foto com decote generoso para ser exibida na urna eletrônica, e conta com o apoio de nomes de peso no mundo da política, como o senador Eduardo Suplicy, do Partido dos Trabalhadores (PT).
"Vote na Pera para ser feliz" e "Os jovens votam nos jovens" são as palavras de ordem da candidata em sua campanha para chegar à Câmara.
Com o slogan de duplo sentido "Uma puta deputada", a ex-prostituta Gabriela Leite, de 58 anos, é candidata a deputada federal pelo Partido Verde (PV) no Rio de Janeiro com um discurso franco, que critica expressões politicamente corretas, como "profissionais do sexo", pois considera que servem para esconder preconceitos sociais.
Gabriela, fundadora da ONG Davida, dedicada à prevenção da aids e defesa dos direitos das prostitutas, que reúne 4.500 mulheres no estado do Rio, e da marca Daspu, de roupas para garotas de programa, também é autora de um livro sobre sua vida.
O mundo artístico também deu a estas eleições outros candidatos, como o cantor, ator e apresentador Netinho de Paula, líder do grupo de pagode Negritude Jr., que há dois anos foi eleito vereador de São Paulo e agora quer voar mais alto, até o Senado, pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB).
O ataque brasileiro na conquista do Tetra, em 1994, formado por Romário e Bebeto, faz parte do leque eleitoral, para desta vez marcar gols na política. Entretanto, agora, cada um está de um lado, visando balizas diferentes.
Romário é candidato a deputado federal pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB) do Rio, enquanto Bebeto se inscreveu para deputado estadual, também no estado fluminense, pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT).
Como a lei eleitoral permite a escolha de nomes diferentes daqueles que estão na carteira de identidade e do título de eleitor, as curiosidades vão longe.
Desta forma, Rosemar Luiz da Rosa Lopes é "Barack Obama", candidato a deputado federal do Partido Social Cristão (PSC) no Rio Grande do Sul, e Adolphino Rosário Cruz é "Nelson Mandela", que também busca o mesmo cargo, pelo Partido Progressista (PP) em São Paulo.
Entre os candidatos há também médicos, professores, carteiros, bombeiros, padeiros, policiais, cabeleireiros, ex-militares, ex-atletas e um sem-número de desconhecidos que, em suas aparições televisivas, de poucos segundos, só conseguem dizer seus nomes, partidos e números, sem apresentar nenhuma proposta.

Além de outros famosos
Ídolo do Corinthians Marcelinho Carioca e candidato a deputado federal  seu slogan é "O maior gol da minha vida eu farei lá? Quem vem comigo”seu foco é a educação pelo PSB paulista.
Os irmãos Kiko e Leandro, do grupo KLB, são candidatos a deputado federal e estadual, respectivamente, pelo Democratas (DEM), de São Paulo. Dos irmãos, apenas Bruno, o mais novo, ficou de fora da disputa na campanha. O foco da campanha dos irmãos é o combate à pedofilia.
A funkeira Tati Quebra Barraco (PTC-RJ), o humorista Batoré (PP-SP) e o estilista Ronaldo Ésper (PTC-SP) podem se tornar os novos moradores de Brasília a partir de janeiro de 2011, caso sejam eleitos para o cargo de deputado federal. 
Raul Gil Jr., filho do apresentador Raul Gil, é candidato à deputado federal e tem na fama do pai uma fonte de votos. Até mesmo na propaganda eleitoral na TV, o candidato aparece ao lado do pai famoso, que diz tirar o chapéu para o filho.
Você conhece o Dr. Alessander Vigna? O candidato a deputado federal é marido da ex-apresentadora infantil Mara Maravilha e conta com o carisma da mulher para ser eleito, já que não falou uma palavra durante sua propaganda na TV.
O cantor brega Reginaldo Rossi (PDT) é candidato pelo estado onde nasceu, Pernambuco. Ele, que já disputou as eleições de 2008, disputa vaga de deputado estadual.
Vencedor da quinta edição do reality show, Big Brother Brasil, Jean Wyllys (PSOL) levanta a bandeira dos homossexuais e deve trabalhar pelos seus direitos se eleito para deputado federal pelo Rio de Janeiro. As atrizes Karina Bacchi e Cláudia Jimenez já manifestaram apoio a Jean pelo Twitter.
Outra “mulher fruta” que está concorrendo nestas eleições é a Mulher Melão. A morena é candidata a deputada estadual no Rio de Janeiro pelo PDT. 
O ex-lutador Maguila, conhecido por suas poucas palavras, é candidato a deputado federal pelo PTN de São Paulo. Apesar de ter tido problemas com sua candidatura, seu nome já aparece como apto no site do Tribunal Superior Eleitoral. 
Outro candidato saído dos campos é Vampeta. O ex-jogador é candidato a deputado federal por São Paulo pelo PTB.
Outro ex-brother que está na disputa é Dhomini, pelo Prona de Goiás. Candidato a deputado estadual, ele diz em seu site que irá fiscalizar as áreas da Saúde, Educação, Segurança, Saneamento e Infraestrutura uma vez que estiver na Assembleia Legislativa. Confira o video:
 
Eleições 2010: Acostumados com os holofotes, muitos artistas, modelos e atletas famosos usam a fama para tentar se dar bem nas urnas!
Tudo é possível na política brasileira.
  Veja só e- mail que recebi com as fichas desses candidatos e com comentários já anexados:






TRE não vai divulgar, mas ...nós vamos!

 Acorda Brasil!!!!
 Brasil não é um país sério.
Olhem só o que nos espera.
Tenho quase certeza que pelo menos um desses vai ser eleito.
É o fim da picada...
Até tu baixinho!? Se endividou todo e agora vai dar um jeito de pagar as contas,
pagar mais pensão alimentícia....

Só leia o “GRAU DE INSTRUÇÃO da ficha da Mulher Pêra. Só isso. 

Esse vale o voto. Vai que tira a roupa no Glória na Câmara. 
                                                     Ah, para ô!!!


Pra quem não gosta de votar em pêra é sempre bom uma segunda opção de fruta…
 

A chance da segunda cambalhota! Vamo que vamo maloqueiro!
 

 O favorito dos que bebem escondido no dia da votação.
 

Quem não votaria nesse bom garoto? Quem? Eu. 



Porque Daku é bom, mas no dos outros é melhor.
 
Ô abestado! Se liga no slogan do candidato: vote no Tiririca, pior que tá não fica!
Concordo: abestado por abestado, sempre caberá mais um. 
Ta parecendo uma foca hein Marcelinho… na boa.


Túlio Maravilha! Nós gostamos de VOCÊ... mas nem tanto.
Salsifufu! Pior que não é pegadinha, só não achei a ficha dele no site oficial.  

 CIRCO CHEGOU!!!
Mas que acaba se tornando os palhaços desse CIRCO -“Politica”acaba sendo nos os eleitores, piores são os que votam nesses tipos de candidatos. Veja bem o que você vai fazer com seu VOTO ele valera por QUATRO longos anos. Não estou querendo influenciar ninguém mas sim abrir seus olhos dentro desse picadeiro.
 
 Somos Jovens e Cidadãos, por isso podemos sim mudar o país e não somos PALHAÇOS desses polícos, E não vomos jogar nossos votos no lixo!!!

 

 

 

E não vamos mais CONFIRMAR com isso!! Temos que dar um basta...


E não somos nenhum Analfabeto Político, ess política esta um NOJO nos ultimos Tempos, so ouvimos falar de corrupção, roubo entre outras coisas que so estamos cansados de ouvir!!

Mas não podemos desitir e sim nessas eleições votar consciente, esse é meu objetivo!!!


                                           
Nos temos o Sistema mas seguro de eleiçoes do mundo, mas não temos os politicos mais seguros!!!
E daqueles "candidatos", assim dizer, citados acima temos que mandar isso para eles!!!
Não podemos fecha nossos olhos diante dessas situações, temos que abrilos e vermos o BRASIL como ele deve ser MARAVILHOSO...
Abra o Olho BRASIL!!!

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Censura


A História da Censura da Ditadura
e a Luta dos Jovens 

A história
 
A censura é tão antiga quanto a sociedade humana. Mas para algumas pessoas ela representa a violação do direito de livre expressão; para outras representa um instrumento necessário à defesa dos princípios morais.
A censura existe, de alguma forma, em todas as comunidades humanas, presentes ou passadas e em qualquer parte do mundo.
De forma política, moral ou religiosa, a censura baseia-se em certos princípios reunidos em uma ideologia pré definida que orienta sua atividade fiscalizadora e/ou repressora. No entanto, em alguns casos, ela tem servido para encobrir interesses particulares de pessoas ou de grupos.
Exerce-se a censura por meio do exame e da classificação do que se considera imoral, crime, pecado, heresia, subversão ou qualquer outro ato suscetível de supressão e/ou punição exemplar.
Do ponto de vista da forma pela qual é exercida, a censura pode ser preventiva, repressiva e indireta. Censura prévia ou preventiva é o direito que tem o governo de exercer vigilância sobre a publicação de livros ou periódicos, assim como da encenação de peças teatrais, fora da intervenção dos tribunais. Em muitos países, no entanto, a censura ao texto impresso é feita após a publicação, de acordo com o princípio segundo o qual o cidadão deve assumir a responsabilidade de seus atos. Nesses casos, a censura chama-se punitiva ou repressiva.
Estudos sociológicos mostram que o maior rigor da censura, do ponto de vista da moral sexual, coincide com a ascensão política da classe média, possivelmente porque essa supremacia só se mantém pelo trabalho e dos hábitos morigerados, virtudes que seriam abaladas pelo maior relaxamento sexual. Já a aristocracia, quando está no poder, não dá a mesma importância a esse aspecto.

A Grécia antiga foi a primeira sociedade a elaborar uma justificativa ética para a censura, com base no princípio de que o governo da pólis (cidade-estado) constituía a expressão dos desejos dos cidadãos, e que portanto podia reprimir todo aquele que tentasse contestá-lo. Mesmo na sociedade ateniense, mais liberal, alguns delitos de opinião podiam ser punidos com a morte, como prova a execução de Sócrates, obrigado a beber cicuta ao ser condenado por irreligiosidade e corrupção dos jovens. O respeito a alguns princípios de ordem parecia tão arraigado na sociedade de Atenas, que até mesmo Platão, discípulo de Sócrates, defendia a censura como um dos requisitos essenciais ao governo.
Durante todo o período medieval as autoridades eclesiásticas impuseram uma rígida concepção do mundo, com base em princípios que se queriam eternos e imutáveis. Os tribunais do Santo Ofício exerciam uma censura de caráter moral, político e religioso, sendo os réus submetidos a torturas, a longos períodos de prisão ou à morte na fogueira.
Depois da Reforma Cristã Protestante, o clima geral de intransigência religiosa, tanto nos países católicos quanto nos protestantes, deu ensejo ao recrudescimento das práticas repressoras. A Igreja Católica publicou, durante o Concílio de Trento, o Index librorum prohibitorum, relação de obras cuja leitura era terminantemente proibida aos fiéis. Nos países protestantes, as proibições não se limitavam aos livros católicos, mas também aos de outras igrejas reformadas. Na Grã-Bretanha, por exemplo, o anglicanismo oficial reprimiu severamente a defesa pública do puritanismo.
No mundo moderno alguns fatores impuseram várias modificações no conceito de censura. Tal processo foi fruto de um longo trabalho de educação que permitiu um espírito crítico mais aguçado; a disseminação de obras, desde as artísticas às de informação, como as enciclopédias, diminuíram o grau de desinformação e minimizaram superstições e preconceitos.
Mesmo assim, o século XX assistiu ao nascimento e derrota de regimes tragicamente autoritários, em que a censura teve uma atuação patológica pelo rigor com que foi exercida e pela virulência de seus princípios. Assim ocorreu na Europa, com o governo nazista na Alemanha, fascista na Itália, franquista na Espanha e salazarista em Portugal.
Em nome do socialismo, a União Soviética e todos os países do bloco socialista, assim como Cuba, China e demais países socialistas da Ásia, adotaram uma censura tão rigorosa e obscurantista quanto a do fascismo e nazismo. O movimento da contracultura e pelos direitos civis, nascido nos Estados Unidos e disseminado em todo o mundo, trouxe uma mudança radical de padrões e valores, que muito contribuiu para o desprestígio da censura e o fortalecimento da democracia.
No Brasil, a não ser por breves períodos, a censura acompanhou de perto nossa história desde o período colonial. A Igreja Católica chegou a instituir as visitações do Santo Ofício em Pernambuco e Bahia, com as famosas confissões obrigatórias, em que se valorizavam sobretudo os pecados de natureza sexual e religiosa.
Na república, a repressão agravou-se no governo Vargas, em que a censura prévia determinava até mesmo o noticiário. Com a queda da ditadura e a derrota do nazifascismo, a censura retraiu-se, chegando ao mínimo no governo de Juscelino Kubitschek, fase mais liberal de toda a história brasileira até aquela data. Mas o governo militar instituído em 1964 trouxe de volta os exageros da censura, que chegou a proibir a exibição do balé Bolshoi e a venda das gravuras eróticas de Picasso. A constituição de 1988 aboliu totalmente a censura.
Censura no Brasil


Este é tempo de divisas, tempo de gente cortada... É tempo de meio silêncio, de boca gelada e murmúrio, palavra indireta, aviso na esquina.”
CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE
Dormia
A nossa Pátria mãe tão distraída Sem perceber que era subtraída Emtenebrosas transações.”
CHICO BUARQUE DE HOLLANDA


Censurar fere os princípios da liberdade
A história da censura no Brasil aconteceu desde os tempos da colonização, quando a coroa portuguesa não aceitava os ideais iluministas, nem críticas à igreja católica.
Mais adiante tivemos a abolição da escravidão no país, que foi duramente repreendida pelo Estado. Mas sua intensificação aconteceu após a adoção do regime militar.
A censura é a avaliação prévia de obras artísticas, culturais e literárias, com o objetivo central de proibir ou não a publicação ou divulgação das mesmas nos meios públicos.
Através dela conseguia-se coibir as ideias contrárias às imposições do governo, sendo que na área jornalística estavam mais relacionadas aos ideais políticos enquanto que na área artística, aos valores morais estabelecidos na época.
Artistas ou jornalistas que se manifestavam contra tais imposições eram duramente perseguidos, tornando-se presos políticos, sendo torturados e muitas vezes mortos.

Com isso, músicos tentavam alertar a população sobre tais fatos, colocando nas letras de suas canções frases com duplo sentido, como forma de protestar, principalmente pelo desaparecimento de pessoas politizadas.
             Aos poucos a população ia percebendo e identificando os problemas políticos pelos quais passava o país, porém sem grandes possibilidades de agir contra o militarismo.
Alguns artistas foram duramente censurados durante o período militar, chegando a ser deportados do país. Geraldo Vandré, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Chico Buarque, Raul Seixas, Kid Abelha, Milton Nascimento, dentre outros, tornaram-se pedras nas galochas dos militares, incomodo-os o tempo todo.
Geraldo Vandré foi preso e torturado em consequência da música “prá não dizer que não falei das flores”. Sua letra fala da luta, da fome, de soldados armados, valendo-se numa chamada a lutar contra tais sanções militares. Em um trecho diz: vem, vamos embora que esperar não é saber, quem sabe faz a hora, não espera acontecer”, essa música foi gravada também pelo o grupo charlie brown Jr..
Veja o video da musica:http://www.youtube.com/watch?v=PDWuwh6edkY 
Um fato que poucos sabem é  que a musica de Roberto Carlos - Debaixo dos caracóis dos seus cabelos", foi feita para o Caetano Veloso, que na época da ditadura foi exilado de Nossa Pátria Amada e tinha os cabelos grandes e encaracolados veja as fotos:
 
A Censura no Brasil a luta do JOVEM
A partir daquele momento o Brasil entraria nos dez meses mais tensos e convulsionados da sua história do após-guerra. A insatisfação da juventude universitária com o Regime Militar de 1964, recebeu adesão de escritores e gente do teatro e do cinema perseguidos pela censura. As principais capitais do país, principalmente o Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo, em pouco tempo se tornaram praça de guerra onde estudantes e policiais se enfrentavam quase que diariamente.Cada ação repressora mais excitava a juventude à oposição. Naquela altura apenas os estudantes enfrentavam o regime pois os lideres civis da Frente Ampla (Carlos Lacerda, João Goulart e Jucelino Kubischek, que estava exilado, fotos na ordem) haviam 
sido cassados.
  
Em 26 de junho daquele ano 100 mil pessoas - a Passeata dos Cem Mil - marcharam pelas ruas do Rio de Janeiro exigindo abrandamento da repressão, o fim da censura e a redemocratização do pais. A novidade foi a presença de religiosos, padres e freiras, que aderiram aos protestos. A juventude da época dividiu-se entre os “conscientes”, nos politizados que participavam das passeatas e dos protestos, e os “alienados”que não se inclinavam por ideologias ou pela política. Nesta passeata Gil,Torquato Neto, Nana Caymmi e outros. Em apoio ao regime surgiu o CCC (Comando de Caça aos Comunistas) de extrema-direita que se especializou em atacar peças de teatro e em espancar atores e músicos considerados subversivos.
Em outubro, ao organizar clandestinamente o 30º congresso da UNE (União Nacional dos Estudantes), o movimento estudantil praticamente se suicidou. Descobertos em Ibiuna no interior de São Paulo, 1200 foram presos. A liderança inteira, entre eles Vladimir Palmeira, caiu em mãos da policia numa só operação. Como coroamento do desastre, o regime militar, sob chefia do Gen. Costa e Silva, decretou, em 13 de dezembro, o AI-5 (Ato Institucional nº 5).
Fechou-se o Congresso, prenderam-se milhares de oposicionista e suprimiram-se as liberdades civis que ainda restavam. A partir de então muitos jovens aderiram a luta armada entrando para organizações clandestinas tais como a ALN (Ação de Libertação Nacional), a VAR-Palmares ou dezenas de outras restantes. Por volta de 1972 o regime militar esmagara todas elas, fazendo com que os sobreviventes se exilassem ou fossem condenados a longas penas de prisão.
Pode-se dizer que a rebelião estudantil, se por um lado precipitou a abolição das liberdades marcando a transição do Regime Militar para a Ditadura Militar, por outro anunciou para o futuro o Movimento das Diretas-já, de 1984, que pôs término aos 20 anos de autoritarismo.
A Constituição de 1988 
Porém, constantemente podemos presenciar nos meios de comunicação, repórteres sofrendo perseguições por não concordarem com atos do governo, com escândalos que envolvem nepotismo, com ingresso indevido de funcionários à órgãos públicos, como no recente caso de José Sarney e o namorado de sua neta, no Senado Federal. E então, será mesmo que ela acabou?
Por Jussara de Barros Graduada em Pedagogia Equipe Brasil Escola
"Achamos que a censura avia acabado, mas pensamos errado ela continua e voltou a atacar"  
Mau humor
Agora o governo quer Censurar, isso mesmo censurar os humoristas de satirizarem os políticos durante o período de eleições .

De acordo com especialista, humor na política deve ser preservado”

O humor esta presenta na sociedade brasileira, em nosso cotidiano o que acontece de engraçado acaba sempre se tornando piada por isso, esse é o jeito do brasileiro ser, tirar sarro do time do amigo que perdeu, imitar outras pessoa famosa ou se próprio colega. E tudo que a impressa divulga sempre acaba- se criando personagens e histórias humorísticas. Nas época das eleições os programas humorísticos acaba se focando mas nesse assunto, por que todos já estão cansado de ver corrupção, dinheiro escondido, entre outras coisas que vocês sabem que acontece em nosso sistema politico. 
"Isso tem mexido com o humor dos comediantes que não estão achando a menor graça" palavras do blog do Jacaré Bangela 
Entretanto, a Lei Eleitoral nº 9.504 veda, desde 1997, “usar trucagem, montagem ou outro recurso de áudio ou vídeo que, de qualquer forma, degradem ou ridicularizem candidato, partido político ou coligação”. A norma afeta, assim, programas acostumados a usar esses efeitos. As emissoras que descumprirem a lei estão sujeitas ao pagamento de multa que pode chegar ao valor de R$ 100 mil. Embora a legislação se aplique desde 1997, e diga respeito a "qualquer programa de televisão e rádio", segundo o TSE, desta vez um grupo de humoristas resolveu se mobilizar contra a lei. Em nota à imprensa divulgada no dia 12 de agosto, o TSE afirma que não é responsável pela restrição da manifestação humorística. “O Artigo 45 da Lei das Eleições (9.504/97) tem vigência desde 1º de outubro de 1997. Portanto, seis eleições já foram realizadas sob a égide desse dispositivo, que se aplica a qualquer programa de televisão e rádio, não apenas aos humorísticos”, diz a nota. Seja como for, a lei inviabiliza personagens como Dilmandona, José Careca e Magrina da Silva (em referência a Dilma Rousseff, José Serra e Marina Silva, candidatos à presidência da República), antes “habitués” do “Casseta & Planeta”, da TV Globo, que agora estão excluídos do roteiro. Em seu blog, o casseta Helio de La Peña mostrou-se indignado. “Impressão que temos é que os candidatos são uns pobres indefesos, vítimas das piadas. Os políticos brasileiros estão protegidos por uma legislação absurda e exagerada. É como se os coitados estivessem sofrendo de ‘bullying’ praticado pelos humoristas. Eles estão quase aparecendo nas propagandas eleitorais acompanhados dos pais para que não zoemos com eles”, desabafou La Peña. Como forma de protesto a esta medida, o comediante Fábio Porchat - criador do quadro "Exagerados" do programa Fantástico, da TV Globo - mobilizou humoristas de várias emissoras para uma passeata, apelidada de “Humor sem Censura”,
que aconteceu no Domingo, dia 22 de agosto, às 15 horas, na praia de Copacabana, no Rio. A concentração ocorreu em frente ao Hotel Copacabana Palace. Os humoristas cariocas que estrelam o stand up comedyComédia em Pé”, como já dito Fabio Porchat, Claudio Torres Gonzaga Fernando Caruso, Paulo Carvalho e Léo Lins convidaram todos os outros colegas da profissão e da televisão entre eles estavam as trupes do Rock Bola, Pânico, Casseta & Planeta, Os Caras de Pau, Melhores do Mundo (DF), Zorra Total, Clube da Comédia (SP), Os Barbichas (SP) e Plantão de Notícias. Também marcam presença Danilo Gentili e a trupe do CQC, Marcos Mion e a galera de Os Legendários, Marcelo Adnet e Comédia MTV, além dos humoristas Bruno Mazzeo, Leandro Hassum, Paulo Bonfá, Fabiana Karla e do cartunista Chico Caruso. Sites de humor, como Kibe Loco, Jacaré Banguela, Anões em Chamas, dentre outros, também estavam lá representado o evento.
Ainda convidaram todos os redatores de humor da TV, rádio, imprensa escrita e humoristas dos espetáculos em cartaz.
"protestando a favor da liberdade de expressão no humor"
 
http://www.jacarebanguela.com.br/2010/08/20/humor-sem-censura/ http://entretenimento.br.msn.com/famosos/fotos-galeria.aspx?cp-documentid=25311879